A compulsão alimentar se configura em comportamento de consumo de uma grande quantidade de comida, em um pequeno espaço de tempo, gerando a sensação de perda de controle.
Quando se caracteriza um transtorno o indivíduo tem episódios recorrentes de compulsão e demonstra emoções desagradáveis de sentir como tristeza, culpa, raiva e ansiedade. Muitos pacientes apresentam pensamentos auto-sabotadores (como por exemplo: “já que comi, vou comer mais e mais; já que estou estressada vou comer tudo que tiver afim;…).
Por vezes, a ação é impulsiva, consequentemente, o indivíduo não consegue identificar esses pensamentos que invadem a cabeça.
Nesse sentido, para um psicólogo que lida com um paciente com compulsão alimentar é importante avaliar essas diferentes variáveis que podem estar por trás da compulsão.
De fato, o psicólogo poderá trabalhar com as distorções cognitivas (pensamentos que não ajudam) e emoções desagradáveis com intuito de mudar esses comportamentos disfuncionais (compulsão).
Além do psicólogo, a avaliação de outros profissionais como psiquiatra e endocrinologista é necessário.